O
SESI Pernambuco, em parceria com o Sistema FIEPE (Federação das Indústrias,
CIEPE, SENAI e IEL), lança nesta semana, campanha estadual contra o mosquito Aedes Aegypti, principal
transmissor de doenças como a Dengue e os vírus Zika e da febre Chikungunya. O
SESI será o responsável por levar gratuitamente aos trabalhadores da indústria
pernambucana e seus familiares orientações sobre a adoção de medidas simples,
mas efetivas, para a prevenção de doenças transmitidas pelo mosquito. A
entidade prestará esclarecimentos sobre o assunto, levando para dentro das
fábricas 25 mil panfletos e 2 mil cartazes explicativos sobre a importância do
combate e os sintomas das doenças. A expectativa é atingir 100 mil pessoas no
Estado e cerca de mil indústrias.
A
entidade iniciou a campanha no ano passado, na Região Metropolitana do Recife,
juntamente com a Secretaria de Saúde da capital pernambucana, agora o SESI
expande a campanha para todo o Estado.Na
Zona da Mata, as empresas interessadas em receber a campanha devem entrar em
contato com as unidades Escada pelo
telefone (81) 3534.1174, Goiana pelo número (81) 3626.0658 ou Moreno pelo (81)
3481.0176.
O
Ministério da Saúde ainda não terminou de compilar todos os casos de dengue
registrados em 2015, mas até 5 de dezembro o número de vítimas do vírus havia
chegado a 1,59 millhão de brasileiros. O Ministério ainda não conseguiu
concluir os números de 2015 sobre chikungunya e zika, outros dois vírus
transmitidos pelo Aedes
Aegypti, mas confirmou a gravidade das endemias. O mosquito espalhou vírus
chikungunya por 10 estados e zika por 19.
Em
Pernambuco, desde o início deste ano, foram notificados 923 casos de dengue, o
que representa um aumento de 40,92% em comparação com o mesmo período do ano
passado. Três mortes que teriam sido provocadas pela doença estão sendo
investigadas. Já entre os dias 3 e 9 de janeiro, foram notificados 255 casos
suspeitos de chikungunya e 200 de zika vírus. No ano passado, houve ao todo
2.605 ocorrências da primeira doença. Quanto ao zika, foram registrados 1.386
casos desde o dia 12 de dezembro de 2015, quando as notificações da doença
passaram a ser obrigatórias.
Microcefalia - O Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), fez ainda testes em 38 bebês com microcefalia buscando
relacionar os casos ao vírus da zika. Destes, 34 bebês tiveram o anticorpo IgM
no líquido cefalorraquidiano detectado - correlacionando assim com o zika.
Outros três casos deram negativo e um teve o resultado inconclusivo. Os
reagentes para realização do exame foram fornecidos pelo Centro de Controle de
Doenças dos EUA (CDC).