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Professoras de Nutrição da UFPE Vitória fazem mapeamento afetivo das comidas de Pernambuco : Pesquisa é resultado da disciplina “Diá...

Professoras de Nutrição da UFPE Vitória fazem mapeamento afetivo das comidas de Pernambuco

Professoras de Nutrição da UFPE Vitória fazem mapeamento afetivo das comidas de Pernambuco:

Pesquisa é resultado da disciplina “Diálogos multidisciplinares sobre o corpo, o comer e a comida”

As professoras Nathália Paula de Souza e Gabriella Carrilho Lins, do curso de Nutrição do Centro Acadêmico da Vitória de Santo Antão (CAV) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), estão realizando um “mapeamento afetivo de comidas (co)memoráveis” de Pernambuco. A pesquisa é resultado da disciplina “Diálogos multidisciplinares sobre o corpo, o comer e a comida”, ofertada pela primeira vez durante o semestre letivo suplementar 2020.3. Para participar, basta responder ao formulário eletrônico AQUI. 

“A ideia era juntar as pautas mais atuais do campo da alimentação e nutrição em interface com a saúde pública, acrescentar porções generosas dos conhecimentos científico e popular, adicionar pitadas de outras racionalidades nessa mistura, bater tudo no liquidificador e degustar cada experiência compartilhada, cada poesia recitada e música cantada, cada documentário pimenta, cada conceito novo e dissolução de preconceitos, e cada café regado a reflexões sobre o corpo, o comer e a comida”, explicam as docentes.


De acordo com as professoras, um dos frutos da disciplina foi a construção de um “mapa afetivo de comidas (co)memoráveis” para que a turma pudesse perceber que o olhar para si e para a sua relação com a comida também pode se expandir e dizer mais quando vai para o coletivo. O convite levou cada um a embarcar em si mesmo, chegando muitas vezes de volta às cozinhas das avós, aos domingos em família, aos livros de receitas bem usados e também aos sabores, texturas, cores e cheiros que todas essas preparações envolvem.

“Na medida em que se projetam histórias pessoais no espaço, é possível construir uma cartografia afetiva, permitindo ultrapassar as fronteiras do pessoal e acessar o espaço coletivo de reflexões, adentrar em elementos que pulsam na sociedade e revelar questões sobre o espaço que ocupamos e vivemos. As histórias, memórias, significados e sentidos atribuídos podem ser muito diferentes, mas também podem guardar convergências com a vizinhança mais de perto e de nem tão perto assim”, afirma a dupla.

A experiência com a turma foi tão positiva que as professoras resolveram estender o convite para mais gente. Então, numa parceria com o projeto Enfrentamento e Cuidado da Obesidade no Âmbito do Sistema Único de Saúde em Pernambuco (ECOASUS-PE), resolveram ampliar a pesquisa com a ajuda da internet. “Ela será transcrita para um mapa (sem identificação pessoal), dando sentido e gerando sensações, na dimensão da diversidade e riqueza do nosso patrimônio cultural gastronômico”, informam.